SEM A CURIOSIDADE QUE ME MOVE,QUE ME INQUIETA,QUE ME INSERE NA BUSCA,NÃO APRENDO NEM ENSINO.
(Paulo Freire)

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CENTRO-OESTE


O Centro-Oeste é uma região brasileira muito interessante. Conta com os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, incluindo o Distrito Federal.
O Pantanal é um santuário ecológico. As atenções estão, atualmente, voltadas para a cidade de Bonito, onde se pode observar o valor da natureza no seu todo.
Lembramos que, nessa região, as comunidades ainda praticam manifestações espontâneas de grande interesse para o Turismo.
É preciso estudá-las adequadamente para melhor aproveitamento do roteiro turístico, organizando o tripé: natureza, cultura e lazer.

GOIÁS

Guá = gente, iá = igual, significando gente da mesma tribo.
GOIÂNIA Sua capital. Do adjetivo substantivado goiano e a terminação ia.

•ETNIA:
Indígena e portuguesa, especificamente bandeirantes.

•ARTE:
Cerâmica figurativa.

•ARTESANATO:
Tecelagem, cestaria.

•LINGUAGEM:
Oi de casa!
O dito pelo não dito, é outro exemplo.
Não dou conta! (não conseguir fazer alguma coisa).

•LITERATURA:

Influência do bandeirantismo.
Carimã: peixe carimatá ou papa-terra. Peixe que tem a boca redondinha e o beiço caído, foi castigo de Nossa Senhora, diz o povo, que passando perto do rio, fez certa pergunta ao peixe e este lhe respondeu comum muxoxo atrevido.
Minhocão: monstro que sai da terra e assombra os viajantes nos descampados sertões goianos.


•DANÇA:
Cateretê.

•FOLGUEDO FOLCLÓRICO
Considerado de maior importância, a cavalhada de Pirenópolis, por ocasião da Festa de Corpus Christis.

•CULINÁRIA

Arroz, feijão, carne, verdura, camarão casadinho (dois camarões fritos juntos). A culinária, além da influência portuguesa, também sofreu influência indígena. Empada à goiana: frango, porco, linguiça, gariroba (o palmito amargo). Queijo, arroz branco com pequi, arroz com suã (parte do lombo do porco), tutu de feijão, feijão refogado com tempero, carne picada, miúdos.
Galinhada: carne desfiada cozida junto com arroz.


•EVENTOS

JANEIRO: Na zona rural e na periferia das cidades, ainda se realizam as Folias de Reis e, em alguns municípios, os festejos dedicados a São Sebastião.
FEVEREIRO: Em Goiás, o Carnaval de rua.
Em Brasília, durante os quatro dias de carnaval, desfilam pela avenida, popularmente denominada de Caldeirão da Folía, blocos de rua, afoxés, bumba-meu-boi e outras manifestações de cultura popular.
MARÇO/ABRIL: Festa de São José, em Divinópolis. Semana Santa, em Goiás Velho. Na 4a feira, procissão do fogaréu, simbolizando a busca e a prisão de Jesus Cristo. Sábado de Aleluia, queima de Judas. Em Planaltina, há encenação da Paixão de Cristo.
MAIO: Festa do Divino Espírito Santo, em Pirenópolis e em Planaltina. Na área próxima à Catedral Metropolitana de Brasília, com a participação da comunidade local, confeccionam-se "tapetes" com flores naturais, serragens ou outros materiais convenientes, por onde passa o Santíssimo Sacramento.
JUNHO: Festas em homenagem aos três santos do mês.
JULHO: Romaria à cidade de Trindade com pagamento de promessas.
AGOSTO: Romarias, em Muquém, Abadiânia e Gorino.
OUTUBRO: Festa de Nossa Senhora do Rosário, com a participação dos congos, tapúios e grupos de catopés.
DEZEMBRO: Em Goiás e Pirenópolis há visitação aos presépios montados.
Pastoril e Reis.

NOTA: Brasília (DF) surgiu entre os paralelos 15 e 20, terra prometida do sonho-visão de Dom Bosco. Reforçando o misticismo que muita gente "dá à cidade", Brasília é a capital de todos os brasileiros. Com eventos específicos, é a principal motivação para os turistas, que depois da visitação feita junto à cidade, procuram pelo Ecoturismo, pelo Turismo-místico do terceiro milênio. Também procuram pelo Turismo Cívico-cultural que é para todos uma lição de cidadania.



MATO GROSSO

Nome dado devido as espessas florestas da região.
CUIABÁ Sua capital. Escrevia-se cuv-abá. Sampaio diz: se for tupi cui = farinha, abá = homem, significando o farinheiro. Martins informa: cuia = vasilha, abá - homem, significando fazedor de cuias.

•ETNIA:
Indígena e lusitana, a principio.

•ARTE:
Cerâmica ornamental, bordado, crochê.

•ARTESANATO:
Cerâmica utilitária, cesta, peneira, gamela, pilão, colher de pau, rede para dormir, colchas (tecelagem).
Tecelagem: resultado das culturas européias e indígena. Observa-se as redes de dormir de Cuiabá.

•LINGUAGEM:
Expressões regionalistas.

•LITERATURA:
Lendas, estórias e contos. Mitos: boi-tatá, saci-pererê, mula-sem-cabeça.

•DANÇA::
Siriri: dança de pares, coreografia improvisada.
Cateretê: dança só par de homens ao som da viola, sapateado e palmeado.
Dança de São Gonçalo: cumprimento de promessas.

•FOLGUEDO FOLCLÓRICO:
Congo e Folia de Reis.

•CULINÁRIA:
Arroz com pequi, licor de pequi. Canjica, ensopado de filé (peixe ensopado com mandioca e tempero, numa panela de barro), pacu frito que, em Cuiabá, se chama ventrecha. A farofa de banana, arroz e pirão não podem faltar.

•TIPO POPULAR:
Helena Meirelles é a representante dos cantores. Faz sucesso em rádio, TVs e se apresenta em público, sempre com a calma que Ihe é peculiar.
Pantaneiro.

•EVENTOS:

JANEIRO: Procissão de Nosso Senhor do Bom Jesus, em Cuiabá.
Festa de Reis, também em Cuiabá.
FEVEREIRO: Carnaval de rua, chamado Carnaval Pantaneiro, em Cáceres. Festa do Congo e São Benedito, na praça da Igreja, em Vila Bela.
ABRIL: Festa de São Benedito. Além das Cerimônias religioso-populares, apresenta-se o Congo, em Nossa Senhora do Livramento.
JUNHO: Cavalhada: consiste na luta entre mouros e cristãos pelo Santo Sepulcro, misturando fatos históricos e lendários, permeados com jogos medievais.
Ciclo Junino: levantamento do mastro, tendo na extremidade superior, a bandeira dos três santos do mês.
Festa de São Benedito, em Cuiabá.
AGOSTO: Semana do Folclore, em Cáceres.



MATO GROSSO DO SUL

CAMPO GRANDE Sua capital. Cidade morena cuja terra é avermelhada.

•ETNIA:
Indígena, Portuguesa, depois migração paulista, mineira, paranaense, paraguaia e, finalmente, gaúcha.

•ARTE:

Indígena: tribo Kadiweu (cerâmica), pela estética vendida na Casa do Artesão, em Campo Grande. Em Corumbá, na Casa do Artesão e na Casa do Massa Barro. São figurinhas muito bem feitas. Essa cerâmica é exportada diretamente para a Europa.
Bonito, cidade que sofre muita influência paraguaia. Há uma arte-souvenir de pedra, tirada do morro.
Em Ponta Porã, encontramos muito material importado de países vizinhos ou de outras cidades: Corumbá e Miranda.


•ARTESANATO:
Cesta, peneira, balaios, abanos feitos de raiz de aguapé, salsaparrilha, taboca e outras fibras vegetais.

•LINGUAGEM:
Ta chovendo duro (chover torrencialmente)
Buenas (Boa tarde, tudo bem?)
Borracho ( bêbado)

•LITERATURA

Mitos e Lendas.
Pé de Garrafa: duende com aparência horrenda. Vive nas matas. Dizem ter só pé, no entanto, outras pessoas dizem tê-lo visto com dois pés. Pé de garrafa porque o seu pé parece o casco de uma garrafa. O seu umbigo é a parte vulnerável. Se alguém conseguir atingir o seu umbigo, ele morrerá.
Negro d´Água: negro enorme e peludo que vive juntto aos rios, derrubando embarcações.


•DANÇA::

No Pantanal encontramos: Siriri, dança de pares, em fila ou em roda com palmeado, geralmente ao som da viola de cocho e reco-reco. Na fronteira: Chupim, de influência paraguaia em grupos de pares 3 a 3 ou 6 a 6, trocando de pares entre si, de acordo com a coreografia, ao som da polca paraguaia. Há também as danças do Caranguejo, Engenho de Maromba e Sarandi.


•FOLGUEDO FOLCLÓRICO:
Folia de Reis em quase todo o Estado.

•CULINÁRIA:

Arroz carreteiro; chipa: espécie de pão de queijo com forma de ferradura, próprio para o café da manhã ou o lanche da tarde; churrasco com mandioca; farofa de banana da terra, própria de Cuiabá, mas também usada no Mato Grosso do Sul.
Sarrabulho: miúdos de gado cozidos em vinho tinto.
Caburé: bolo de mandioca, assado no forno, com recheio de queijo.
Sopa paraguaia: “bolo paraguaio", tipo de polenta recheada de queijo e cebola. Para ser servida é cortada com faca.
Locro:cozido de carne, milho branco, verdura e tutano. Própria para os dias frios em junho (influência paraguaia).
Furrundum: doce feito com rapadura de cana e mamão verde ralado. É servido com uma fatia de queijo branco.
Arroz-doce, curau de milho verde.
Em Corumbá, junto ao porto, há uma pequena indústria que fabrica, artesanalmente, o guaraná ralado e o mate. O tereré é tomado frio na cuia de chifre de animal. A cidade é conhecida, popularmente, por Cidade Branca, dada a grande quantidade de calcário.
Caribéu : refogado de carne-seca com abóbora.
Peixe: (dourado, piraputanga, piranha e tantos outros) preparado das mais diversas formas. Segundo a Prof° Marli Sigrist da UFMS, o suco ou caldo de piranha é o prato que o turista experimenta afirmando ser afrodisíaco. Também se faz suco de frutas da época: guariroba ou gariroba, bocaiúva e melão caipira.

•EVENTOS:
JUNHO: Em Corumbá, Festa de São João, com quadrilha, as danças cururu, siriri, fogueiras, vestimentas a caráter, procissões, novenas. É tradicional a lavagem da imagem de São João no rio Paraguai. Instrumentos musicais: caixas, surdos, violões, violinos, saxofone. Em Jateí, segundo dizem, há sempre a maior fogueira do país. Dizem que a última media 90 metros de altura.
Dia do Pescador, 29 de junho. A imagem é carregada até às margens do rio Taquari, seguindo depois de lancha para a ilha de Goiaba. A missa é rezada e a festa continua. À noite, os barcos iluminados à beira do rio dão aspecto de festa celestial.
JULHO: Em Coxim, Festa do Divino: ofertas em papel-moeda dependuradas na Bandeira do Divino. Ao som da sanfona, violão e caixa, a procissão vai se encaminhando pelas principais ruas da cidade.
DEZEMBRO: Festa de Nossa Senhora de Caacupê, em Ponta Porã.
Campo Grande é a cidade de passagem para o Pantanal, Bonito, Ponta Porá. Os turistas aí param apenas para um ou dois dias. Por isso, há a Feira Central, onde se pode observar e adquirir de tudo da cultura do Estado. Serve-se o Soba Japonesa, que existe desde 1913.
A Casa Peña apresenta espetáculos, com música regional e as de caráter folclórico. Ali é servida, uma vez por semana, a sopa paraguaia e não pode faltar o licor de pequi.
Marley Sigrist, da UFCG, é a maior conhecedora do Folclore do Mato Grosso do Sul. Pesquisadora incansável continua trabalhando em prol das manifestações folclóricas daquele Estado.
A cultura de Mato Grosso do Sul á semelhante em partes com a do Mato Grosso, apresentando, no entanto, suas características.

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