1ª fase: A Arte das Catacumbas (Estende-se do século I ao início do século IV):
Para entendermos como se origionou a arte Cristã Primitiva ainda no Império Romanos, teremos que recapitular o período da Pax Romana.
Como se sabe, esse foi um período de relativa paz, porém permeado por conflitos e perseguições entre romanos e cristãos.
Para os dirigentes romanos, a divulgação do cristianismo era uma séria ameaça aos valores e interesses do império. A crença monoteísta era contrária ao panteão de divindades romanas, entre as quais se destacava o próprio culto ao imperador de Roma. Ao mesmo tempo, o conceito de liberdade fazia com que vários escravos não se submetessem à imposição governamental que legitimava a posição subalterna dos mesmos.
Dessa forma, os cristãos passaram a ser perseguidos das mais variadas formas:
- eram torturados publicamente,
- lançados ao furor de animais violentos,
- empalados,
- crucificados e,
- até mesmo, queimados em vida.
Para redimir e orar pelos seus mártires, os cristãos passaram a enterrá-los nas chamadas catacumbas.
As CATACUMBAS não serviram, como dissemos, à celebração de culto. Foram cemitérios e locais de reunião e refúgio, nas épocas de maiores perseguições. Em Roma, são hoje locais de visitação turística e peregrinação.
A pintura elaborada no interior das catacumbas era rodeada de uma simbologia que indicava a forte discrição do culto cristão naquele momento.
Os mais recorrente símbolos eram:
O crucifixo, que rememorava a disposição que Jesus teve de morrer pela salvação dos homens.
A âncora significava o ideal de salvação.
A palma, símbolo do martírio.
O peixe era bastante comum, pois a variação grega do termo (“ichtys”) era a mesma das iniciais da frase Iesous CHristos Theou Yios Soter - “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”.
O desenvolvimento desse tipo de expressão artística acabou permitindo a execução de cenas cada vez mais complexas. Algumas cenas do texto bíblico começaram a tomar conta da parede das catacumbas. Entretanto, a imagem mais representada era a do próprio Jesus Cristo, na figura do Bom Pastor. Essa fase inicial da arte primitiva não foi dominada por algum artista específico. A maioria das representações encontradas foi executada por anônimos que desejavam expressar suas crenças. A falta de um saber técnico anterior à concepção de tais obras marcou essa fase inicial da arte cristã com formas simples e bastante grosseiras.
Arquitetura
Sendo uma religião perseguida, alvo da vigilância e repressão das autoridades, as práticas cristãs se faziam ocultamente.Desse modo, na fase catacumbária, não existe praticamente arquitetura. Pensou-se, durante muito tempo, que os fiéis se reunissem no interior das catacumbas para celebração do culto. Está provado hoje, por investigações arqueológicas, que faziam dentro de residências, em Roma e outras cidades, geralmente à noite, sob o temor da prisão, tortura e morte. As catacumbas serviam apenas para o sepultamento.Nos primeiros tempos, os cristãos eram sepultados nos cemitérios pagãos.
Deixaram de fazê-lo por dois motivos:
primeiro porque adotaram a prática da inumação, contrária à incineração, usada pelos pagãos; segundo, porque os pagãos consagravam os cemitérios ás suas divindades.
O crucifixo, que rememorava a disposição que Jesus teve de morrer pela salvação dos homens.
A âncora significava o ideal de salvação.
A palma, símbolo do martírio.
O peixe era bastante comum, pois a variação grega do termo (“ichtys”) era a mesma das iniciais da frase Iesous CHristos Theou Yios Soter - “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”.
O desenvolvimento desse tipo de expressão artística acabou permitindo a execução de cenas cada vez mais complexas. Algumas cenas do texto bíblico começaram a tomar conta da parede das catacumbas. Entretanto, a imagem mais representada era a do próprio Jesus Cristo, na figura do Bom Pastor. Essa fase inicial da arte primitiva não foi dominada por algum artista específico. A maioria das representações encontradas foi executada por anônimos que desejavam expressar suas crenças. A falta de um saber técnico anterior à concepção de tais obras marcou essa fase inicial da arte cristã com formas simples e bastante grosseiras.
Arquitetura
Sendo uma religião perseguida, alvo da vigilância e repressão das autoridades, as práticas cristãs se faziam ocultamente.Desse modo, na fase catacumbária, não existe praticamente arquitetura. Pensou-se, durante muito tempo, que os fiéis se reunissem no interior das catacumbas para celebração do culto. Está provado hoje, por investigações arqueológicas, que faziam dentro de residências, em Roma e outras cidades, geralmente à noite, sob o temor da prisão, tortura e morte. As catacumbas serviam apenas para o sepultamento.Nos primeiros tempos, os cristãos eram sepultados nos cemitérios pagãos.
Deixaram de fazê-lo por dois motivos:
primeiro porque adotaram a prática da inumação, contrária à incineração, usada pelos pagãos; segundo, porque os pagãos consagravam os cemitérios ás suas divindades.
Nas residências, utilizavam salas, com altares improvisados, para os ofícios divinos, os ágapes ou banquetas de amor, como se chamavam, depois transformados na cerimônia da missa.
Algumas casas mais ricas chegaram a possuir uma espécie de templo, com disposição e instalação adequadas.Não podem ser considerados obras de arquitetura os trabalhos, muitas vezes toscos, de sustentação de paredes e tetos ou ampliação de espaço, executados nas catacumbas.
Estas, como sabemos, se constituíam de galerias subterrâneas que se cruzam e entrecruzam, em diferentes níveis, superponde-se, constantemente, em extensões consideráveis de centenas de quilômetros.
Os corpos eram depositados em nichos retangulares, chamados loculi, abertos na parede se superpostos em fila. Uma placa de mármore ou de pedra, com o nome do morto acompanhado de piedosa invocação, fechava a abertura. Quando se reuniam diversos loculi em sepulturas de família ou pequenos altares, dava-se a denominação de cubiculum. Os loculi maiores possuíam um arco, às vezes sobre colunas. Era o arcosolium, continham geralmente um sarcófago de mármore. Em algumas catacumbas, construíam-se criptas, para deposição de ossos de mártires ou despojos de papas, muitas das quais no primeiro século do reconhecimento. Nas catacumbas de Santa Priscilla, existe a capela grega, e nas de São Calisto, a Cripta dos Papas, ambas de Roma. São pequenos recintos, tetos abobadados ou planos, sustentados por arcos e colunas, decorados de pinturas e com vestígios de escultura (alto relevo).Em resume, estes os três elementos arquitetônicos existentes nas catacumbas.
Fontes: Brasil Escola, História das artes
Fontes: Brasil Escola, História das artes
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