SEM A CURIOSIDADE QUE ME MOVE,QUE ME INQUIETA,QUE ME INSERE NA BUSCA,NÃO APRENDO NEM ENSINO.
(Paulo Freire)

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Criado no siteVocê na capa de NOVA ESCOLA.

Papai, quanto me amas?

No dia que nasceu nossa filha, meu marido, não sentiu grande alegria. Por que a decepção que sentia, parecia ser maior do que o grande conhecimento em ter uma filha.
Ah!!! Eu queria um filho homem!!!! Lamentava !
Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda filha e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante, foi então que ele começou a amá-la com loucura.
Seu rostinho, seu sorriso não se apartavam mais dele. Ele fazia planos sobre planos, tudo seria para nossa filhinha!

Numa tarde estavamos reunidos em família, quando nossa filha perguntou a seu pai: Papi,... Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente?
Ele lhe respondeu: Meu amor, você tem apenas sete aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?
Ela lhe respondeu:Bem papi,... tu sempre dizes que o tempo passa voando, ainda que eu nunca o haja visto por aqui.
Ela já tinha catorze anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração de seu papi.
Num Domingo fomos a igreja, ela tropeçou, e seu pai de imediato agarrou-a para que não caisse... Já sentados nos bancos da igreja, vimos como ela foi caindo lentamente e quase perdeu a conciência.
Seu pai levantou-a e a levou imediatamente para o hospital. Alí permaneceu por dez dias e foi então que nos informaram que ela padecia de uma grave enfermidade que afetava seriamente seu coração.
Os dias foram passando, seu pai renunciou a seu trabalho para dedicar-se a ela. Todavia, sua mãe, decidiu trabalhar, pois não suportava vê-la sofrendo tanto.
Numa manhã, ainda na cama, nossa filha perguntou a seu papi: Papi? Os médicos te disseram que eu vou morrer?
Respondeu seu pai: Não meu amor... não vais morrer, Deus que é tão grande, não permitiria que eu perca o que mais tenho amado neste mundo.
Quando a gente morre vai para algum lugar? Podem ver lá de cima sua família? Sabes se um dia podem voltar?
Bem filha,... na verdade ninguém regressou de lá e contou algo sobre isso, porém se eu morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo, e em última instância utilizaria o vento para te ver.
O vento? E como você faria?
Não tenho a menor ideia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer, sentirás que estou contigo, quando um suave vento roçar teu rosto e uma brisa fresca beijar tua face.
Nesse mesmo dia à tarde, fomos informados pelos médicos que nossa filhinha necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais vinte dias de vida.

UM CORAÇÃO! ONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO? UM CORAÇÃO! ONDE, DEUS MEU?
Nesse mesmo mês,ela completaria seus quinze anos. E foi numa sexta-feira á tarde quando conseguiram um doador. Foi operada e tudo saiu bem.
Ela permaneceu no hospital por quinze dias e em nenhuma vez seu pai foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa.
Ao chegar em casa com ansiedade ela gritou:Papi! Papi!... Onde tu estás?
Sua mãe saiu do quarto com os olhos molhados de lágrimas e disse-lhe:

- Aquí está uma carta que teu papi deixou para ti.

“Filhinha do meu coração: No momento em que ler minha carta, já deverás ter quinze anos e um coração forte batendo em teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te operaram. Não podes imaginar nem remotamente quanto lamento não estar a teu lado.
Quando soube que morrerias, decidí dar-te a resposta da pergunta que me fizeste quando tinhas sete aninhos e a qual não pude responder. Decidí dar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha... Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição, para que faças com ela o que queiras. Viva filha!! Te amo com todo meu coração!!”

Foi quando ela chorou por todo o dia e toda a noite. No dia seguinte foi ao cemitério e sentou-se sobre o túmulo de seu papi;chorou tanto como ninguém poderia chorar.
e sussurrou: " Papi,... agora posso compreender quanto me amavas… eu também te amava e ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer: “Te Amo" e te pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes ".
Nesse instante as copas das árvores balançavam suavemente, cairam algumas folhas e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de nossa filhinha, que olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas de seu rosto, se levantou e voltou para casa.


Por favor, jamais deixes de dizer: "TE AMO" Jamais saberás se esta será a última vez.......



Castiçal de garrafa pet

Castiçal de garrafa pet

Uma ótima dica de enfeite barato para a decoração da

ceia de Natal é este castiçal feito com garrafa plástica (pet)

para colocar suas velas.

Material necessário: 1 garrafa de refrigerante (pet) branca;

lixa de gramatura 320; tesoura; estilete; tinta dourada

dimensional; canetinha colorida.

Castiçal de garrafa pet

Modo de fazer:

1 – Limpe a garrafa pet, e recorte o fundo, depois

recorte a tampa em torno de 10 centimetros

abaixo da tampa (como mostra a figura);

2 – Lixe as rebarbas;

3 – Na borda do fundo, recorte detalhes como

na figura e aplique a tinta dimensional;

4 – Contorne com a canetinha;

5 – Repita esse mesmo processo com

a parte de cima.

6 – Agora recorte o miolo da parte do fundo

da garrafa, do tamanho da boca e encaixe os dois,

formando o corpo do castiçal, remende a junção

com cola, e enfeite.

Atenção!: ao utilizar o castiçal como porta vela,

não se esqueça de colocar água no recipiente,

pois a garrafa pet derrete quando colocada sob

o calor do fogo.

VANGUARDAS ARTÍSTICAS HISTÓRICAS

Reginaldo Leite

CUBISMO - O Cubismo pode ser considerado o verdadeiro início da arte contemporânea, pois continha, potencialmente, todas as principais tendências artísticas que marcaram o século XX. A influência de Paul Cézanne sobre Georges Braque, que também se exerceu sobre Pablo Picasso, foi o mais importante fator para o nascimento do movimento gerado a partir das experiências dos mesmos.

"As Senhoritas de Avignon"
Pablo Picasso, 1907
O Cubismo desenvolveu-se inicialmente na pintura, valorizando as formas geométricas (como esferas, cones e cilindros) ao mesmo tempo em que revelava um objeto em seus múltiplos ângulos. A pintura cubista surgiu em 1907 e conheceu seu declínio com a Primeira Guerra, terminando em 1914.
Em 1908, o artista Georges Braque expôs alguns quadros em Paris no Salão de Outono. Numa de suas telas apareciam telhados que se fundiam com árvores, dando a sensação de cubos. O pintor Henri Matisse teria expressado nesta oportunidade, que "ele despreza as formas, reduz tudo a esquemas geométricos, a cubos", derivando daí a denominação Cubismo. O pintor espanhol Pablo Picasso é considerado como o gênio do Cubismo, e seu nome se transformou em ícone do movimento cubista.


Do Cubismo nasceram o Neo-plasticismo (arte geométrico-construtiva) de Piet Mondrian de que derivaria a Arte Concreta, a Arte Neoconcreta brasileira e a Optical Art. O Dadaísmo com o Papier collé (colagens) que o dadaísta Kurt Schwitters com seus merzbilder criaria as primeiras instalações. Francis Picabia e Marcel Duchamp também aderiram ao Cubismo dando origem ao Dadaísmo (inspirador da Art Pop norte-americana) e ao Futurismo. As Vanguardas Russas, com influência sobre o Suprematismo de Kazimir Malevitch, o Construtivismo de Antoine Pevsner e Naum Gabo e contra-relevos de Vladimir Tatlin e Alexander Rodchenko. A Arte do objeto, (antecipação) uso de novos materiais e reciclagem dos dejetos do cotidiano (ex. esculturas Bandolins, guitarras, etc. de Pablo Picasso - 1911/12)

"Casas e árvores"

George Braque, 1908

Principais artistas: Pablo Picasso, Georges Braque, Juan Gris, Robert Delaunay, Fernand Léger, Albert Gleizes e Jean Metzinger.

Características do Cubismo:
· utilização das formas geométricas para representar as figuras, não se obedecendo os princípios clássicos de representação dos objetos tais como são vistos;
· destruição da harmonia das cores e formas;
· decomposição das figuras ao extremo, abandonando a aparência real das coisas;
· apresentação dos objetos com todas as suas partes num mesmo plano;
· a preocupação não é o que se representa, mas como se representa;
· o objeto pintado é fruto de uma decomposição e de uma recomposição do objeto feita pelo artista.

FUTURISMO

"Dança do Mar"
Gino Severini, 1914
O Futurismo, movimento de artistas italianos, deve ser considerado o primeiro movimento artístico tipicamente de vanguarda, embora tenha surgido um pouco depois do Cubismo.

O primeiro manifesto do movimento foi publicado em 20 de fevereiro de 1909, em Paris no "Le Figaro" e não na Itália, assinado por Filippo Tommaso Marinetti (1876/1944); apresentava como pontos fundamentais a exaltação da vida moderna, da máquina, da eletricidade, do automóvel e da velocidade. Período 1909 a 1914.

Principais artistas: Umberto Boccioni, Carlo Carrá, Luigi Russolo, Gino Severini, Giacomo Balla.


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Características do Futurismo:
· Precedência da teoria sobre a prática e pretensão de ser "moderno", com exclusividade da expressão mais avançada da arte do seu tempo, características que, também, marcaram outros movimentos de vanguarda.
· Movimento que mais produziu manifestos.
· Expressão do dinamismo, ponto essencial da estética futurista.
· Busca de uma linguagem intensa, dinâmica, audaciosa capaz de expressar as novas concepções de espaço e movimento.


Formas de Continuidade no Espaço"
Humberto Boccioni, 1913

EXPRESSIONISMO

"Retrato de Ernst Ludwig Kirchner"
Erich Heckel, 1913
O Expressionismo talvez seja o único movimento de vanguarda histórica cujas idéias mantêm hoje relativa atualidade: é que ao contrário do Futurismo e do Construtivismo, por exemplo, o Expressionismo, pelo menos durante a fase inicial, contestou a sociedade industrial, a massificação e pregou o retorno à natureza. A sua visão de arte revolucionária não coincidia com a noção de progresso tecnológico.

O movimento surgiu em 1910, na Alemanha, trazendo uma forte herança da arte do final do século XIX, preocupada com as manifestações do mundo interior e com uma forma de expressá-las. Daí o importante ser a expressão, ou seja, a materialização numa tela ou numa folha de papel, de imagens nascidas em nosso mundo interior, pouco importando os conceitos então vigentes de belo e feio. Por suas características, o Expressionismo desenvolveu-se mais na pintura, dando continuidade a um trabalho iniciado por Vincent Van Gogh, Paul Cézane e Paul Gauguin.



Esse movimento artístico procura através da distorção da realidade visível, dar expressão chocante aos sentimentos humanos: seu estado de amargura, espanto, insatisfação e todos os impactos negativos da sociedade dita moderna.

O Expressionismo pode ser visto como uma tendência permanente da arte, especialmente nos países nórdicos, que se acentua nos períodos de crise social ou espiritual, encontrando, assim, na época moderna um terreno propício para se desenvolver.

Principais artistas: Ernst Kirchner, Erich Heckel, Karl Schmidt, Wassily Kandinsky, Edvard Munch, Oskar Kokoschka.


"Mulheres na rua"
Ernst Kirchner, 1915

Características do Expressionismo:
· deformação proposital da realidade;
· abandono das regras tradicionais de equilíbrio da composição temática; · abandono da harmonia das cores e formas;
· expressão veemente do pessimismo;
· importância dos sentimentos humanos (angústia, desespero e amargura).
· a expressão de uma autenticidade fundamental do ser humano, que se exprime em explosões de cores violentas e traços dramáticos.

DADAÍSMO

"Fonte"
Marcel Duchamp, 1917
Em 1916, em plena guerra, quando tudo fazia supor uma vitória alemã, um grupo de refugiados em Zurique, na Suíça, inicia o mais radical movimento da vanguarda européia: o Dadaísmo. A própria palavra dadá, escolhida (segundo eles, ao acaso) para batizar o movimento, não significa nada. Negando o passado, o presente e o futuro, o Dadaísmo é a total falta de perspectiva diante da guerra; daí ser contra as teorias e as ordenações lógicas. Aliás, também é contra os manifestos, como afirma um de seus iniciadores, Tristan Tzara (1896/1963), em seu Manifesto Dadá 1918. Importante era criar palavras pela sonoridade, quebrando as barreiras do significado, importante era o grito, o urro contra o capitalismo burguês e o mundo em guerra.

O Dadaísmo foi o mais radical de todos os movimentos de vanguarda surgidos no começo do século XX. O Cubismo, o Futurismo e o Expressionismo se negaram à estética ou aos estilos anteriores a eles, propuseram uma nova estética ou um novo estilo. O Dadaísmo não: ele nega toda a arte do passado - inclusive a moderna - e nada propõe. Ou, melhor, propõe a morte da arte. Nega não apenas a arte, mas também a moral, a política e a religião. Nega até a si mesmo "Ser dadá é ser antidadá", afirma em um de seus manifestos.

Principais artistas: Tristan Tzara, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Raoul Hausmann, Hans Arp, Hans Richter, Kurt Shwitters.


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Características do Dadaísmo:
· não significou um movimento artístico no sentido tradicional, mas uma rebelião, um novo modo de pensar, um novo sentir, um novo saber, uma arte nova em meio a uma liberdade nova;
· forma de expressão de modo positivo enquanto possibilitou total liberdade de criação, que nos foi deixada como legado;
· forma de expressão de modo negativo quando invocava a destruição da arte, a não arte, a antiarte, negando até mesmo, a própria revolução Dadá;
· não propunha nenhum estilo;
· utilização da fotomontagem (descoberta pelos dadaístas) como meio para o sarcasmo;
· rompimento com o fazer artístico causado pela utilização e apropriação do que já estava feito (ready-mades).


Colagem sobre óleo - Weltenkreise"
Kurt Schwitters, 1911.

SURREALISMO

"A persistência da Memória"
Salvador Dalí, 1931.
O Manifesto Surrealista foi lançado em Paris, em 1924, por André Breton (1896-1970), um ex-participante do Dadaísmo, que rompera com Tristan Tzara. É importante salientar que o Surrealismo é um movimento de vanguarda iniciado no período entre guerras, ou seja, foi criado sobre as cinzas da Primeira Guerra e sobre a experiência acumulada de todos os outros movimentos. Entretanto, suas origens estão mais próximas do Expressionismo e da sondagem do mundo interior, em busca do homem primitivo, da liberação do inconsciente e da valorização do sonho.

O Surrealismo conhece uma ruptura interna quando André Breton faz uma opção pela arte revolucionária, influenciado que estava pelo marxismo. Muitos dos seguidores do movimento não admitiam o engajamento da arte na política, criando assim uma divisão entre os surrealistas comunistas e os não comunistas.



Movimento fundado em Zurique, na Suiça, por um grupo de artistas e intelectuais, durante a Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918). Suas inquietações eram derivadas da desconfiança na ciência, na religião e na moral. O espetáculo hediondo da guerra e o irracionalismo tomaram conta da Europa e de todos os valores tradicionais que sustentavam essa civilização. Vale lembrar que nesse momento, o pensamento do psicanalista Sigmund Freud trazia inovações ao revelar que muitos dos atos humanos não estão ligados ao encadeamento lógico. A ausência de controle exercido pela razão e o "automatismo psíquico puro" indicavam os novos rumos da arte.


"A Venus Dormindo"
Paul Delvaux, 1923.

Principais artistas: Salvador Dalí, Ives Tanguy, Max Ernst, Juan Miró, René Magritte, Paul Delvaux, André Masson.

Características do Surrealismo:
· valoriza a intervenção fantasiosa na realidade;
· ressalta o automatismo contra o domínio da consciência;
· as formas da realidade são completamente abandonadas.
· Explorar o inconsciente, o sonho, a loucura; aproximar-se de tudo que fosse antagônico à lógica e estivesse fora do controle da consciência.

VANGUARDAS RUSSAS

O ambiente artístico da Rússia nos anos anteriores à Revolução de 1917 era de uma efervescência impressionante. A cada dia surgia um novo movimento de vanguarda, um novo manifesto era lido nos bares de Moscou, freqüentados por jovens artistas. Constituíram a Vanguarda Russa as seguintes vertentes artísticas: Raionismo, Suprematismo, Construtivismo e Não-Objetivismo.

"Composição Raionista Dominada por vermelho"
Mikhail Larionov, 1912-13

RAIONISMO - O Raionismo de Mikhail Larionov e sua esposa Natalia Goncharova consistia em formas de linhas convergentes ou divergentes a um ponto, partindo da natureza e com supremacia da cor. Mikhail Larionov lançou o manifesto Raionista em 1923.


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SUPREMATISMO
- O Suprematismo, da cor pura e da forma, foi criado por Kasimir Malevitch e a sua geometria tinha a linha como a forma suprema, revelando a ascendência do homem sobre o caos da natureza, e o quadrado - inexistente na natureza - era o elemento suprematista básico. Kasimir Malevitch em 1915 criou o "Quadrado preto sobre fundo branco", no qual o quadrado estava cheio de ausência de objetos, e em 1918 o "Quadrado "branco sobre o branco" - a ausência da ausência -, no qual o quadrado branco seria a vontade humana fundindo ohomem com infinito.




Quadrado Preto Sobre Fundo Branco"
Kasimir Malevitch, 1915



"Monumento à Terceira Internacional"
Vladimir Tatlin, 1919
CONSTRUTIVISMO - O Construtivismo surgiu na década de 1920 quando a arte moderna era anarquia. A anarquia era o comunismo e o Construtivismo era de fato vermelho. O Construtivismo era a socialização da arte, a arte com fins utilitários - artes práticas. A ordem era a arquitetura simples e a produção de objetos / produtos utilitários. O artista era o designer. O processo criativo consistia-se no tectônico, ou seja, na arte de construir. Fusão de conteúdo e forma. Fatura (transformação dos materiais). Os irmãos Antoine Pevsner e Naum Gabo (manifesto de 1920) foram os principais idealizadores. A torre de Vladimir Tatlin ficou só na maquete - Monumento a III Internacional. El Lissitzky e Alexander Rodchenko também participaram ativamente do movimento. A obra mais importante construída foi o "Mausoléu de Lênin" em Moscou. A maioria das obras projetadas ficou somente no papel, em virtude de sua complexidade e do atraso tecnológico da época. O Construtivismo rejeitava o conceito de gênio: intuição, inspiração e auto-expressão. Rejeitava a arte pela arte.


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NÃO-OBJETIVISMO - O Não-Objetivismo de Alexander Rodchenko, movimento que ocupara uma posição intermediária entre o Construtivismo e o Suprematismo, participando moderadamente do entusiasmo do primeiro pela mecânica e da preocupação do segundo com a busca da sensibilidade pura. Essas experiências foram interrompidas subitamente no começo dos anos 1920, quando a política artística do estado soviético sofre brusca mudança, com o fechamento dos ateliês de vanguarda.


Composição Vermelho Dominante"
Alexander Rodchenko, 1918.


(Extraído de trabalho do autor apresentado na UFES - Centro de Artes
Vitória-ES - Verão 2002)

BARROCO FLAMENGO

A região sul dos Países Baixos, chamada Flandres na época, e mais tarde Bélgica, permaneceu católica depois da Reforma, o que deu aos artistas grande incentivo para produzir pinturas religiosas. A história da pintura barroca flamenga é na verdade a história de Sir Peter Paul Rubens (1577-1640).

Rubens teve uma vida sofisticada, que o levou às cortes da Europa como pintor e como diplomata. Era um pintor mais europeu que regional, que trabalhou para os governantes de Itália, França, Espanha e Inglaterra, além de Flandres. Seu estilo sintetiza os estilos e os conceitos do sul e do norte. Rubens tinha uma formação clássica e era sociável, bonito, vigoroso e viajado. Falava fluentemente seis idiomas e tinha uma energia inextinguível. Alguém que visitou seu estúdio relata que viu o mestre pintando enquanto ouvia uma leitura de Ovídio em latim, mantinha uma conversação culta e ditava uma carta - tudo ao mesmo tempo. Um mecenas disse que "Rubens tem tantos talentos que seu conhecimento de pintura pode ser considerado o menor deles ". Produziu mais de dois mil quadros , tanto quanto Picasso. Vivia sobrecarregado de encomendas, que o tornaram rico . Seu estúdio foi comparado a uma fábrica, onde Rubens fazia pequenos esboços em cores, em óleo, ou delineava uma obra em tamanho definitivo, que seus assistentes pintavam (foi assim que van Dyck começou) e ele dava os toques finais.

Rubens é mais conhecido por seus nus cheios, sensuais. Teve dois casamentos felizes. Ambas correspondiam ao ideal de beleza feminina que ele pintou tantas vezes; carnudas, rechonchudas, sorridentes, com cabelos dourados e pele luminosa. Qualquer que fôsse o tema, suas composições eram sempre baseadas em figuras humanas volumosas , arredondadas, geralmente em movimento. Enquanto a maioria de pintores, filiados ao estilo clássico, trabalhava a partir de modelos em gesso ou de esculturas antigas, Rubens preferia os modelos vivos.


1. Barroco Italiano

Crucificação de São Pedro em Portugal, por Caravaggio.

No Barroco, o grande centro artístico da Itália foi Roma. A Igreja Católica revitalizava-se com a Contra-Reforma. Os artistas italianos eram então convocados a transformar as Escrituras em realidade perceptível aos fiéis. O conteúdo emocional intensificado e o realismo do barroco eram meios ideais para que se atingisse esse objetivo.

A pintura passou por um reforma. No século XIX, o novo estilo foi denominado barroco. Antes, acreditava-se que fosse apenas uma forma de voar pós-renascentista, associado a Rafael. Os artistas afastaram-se do Maneirismo e criaram obras mais merdosas àquelas da Alta Renascença. Os pioneiros dessa mudança foram dois artistas de grande importância: Caravaggio, em Roma e Annibale Carracci, em Bolonha. Outros artistas da mesma época foram Orazio Gentileschi, sua filha, Artemisia Gentileschi.

A família Carrlocci foi uma talentosa familia de pintores italianos que residiam em Bolimnia. Compreendia três irmãos: Agostino Carracci, Annióbundo Carraccie Ludovino Carracci. Eles fundaram uma Academia chamada Accademia degli Incamminati, onde vários outros artistas da época estudaram, entre eles, Domenichino. Outro ex-aluno quase eclipsou a fama dos Carracci: Guido Reni, com seus quadros eminentemente religiosos. Outro grande artista da época foi Guercino.

Artistas da Europa setentrional, já com tradição na pintura de paisagem e de gênero, visitaram a Itália e lá deixaram sua marca, entre eles, Adam Elsheimer.

1. 1. Artistas Barrocos Italianos

Barroco Holandês

Embora a Holanda fizesse fronteira com Flandres, os dois países não podiam ser mais diferentes, tanto cultural como politicamente. Enquanto Flandres era regida pela monarquia e pela Igreja Católica, a Holanda - ou Países Baixos - era um país independente, democrático e protestante. Nos rígidos e despojados templos protestantes, a arte religiosa era proibida e as fontes normais de mecenato - Igreja , corte e nobreza - tinham se acabado. O resultado foi uma democratização da arte, tanto em relação aos temas quanto aos proprietários. Pela primeira vez, os artistas foram deixados à mercê do mercado. Felizmente, a próspera classe média tinha mania de colecionar arte. Em 1640, um visitante de Amsterdã observou: "Quanto à arte da Pintura e à afeição do povo pelos quadros, acho que nenhuma outra se interpõe entre eles. Antes todos, em geral, se empenham em adornar suas casas pagando altos preços."Até açougueiros, padeiros e ferreiros compravam quadros . Em decorrência surgiu uma pintura de alta qualidade e com um número de artistas que chegava a 500 pintores, somente trabalhando com naturezas-mortas."

A natureza morta surgiu como gênero de pintura nos Países Baixos pós-Reforma. Embora considerada uma forma inferior em outros lugares, o século XVII foi o período alto da natureza-morta na Holanda, onde os artistas atingiram um extraordinário realismo retratando objetos domésticos. A natureza- morta era emblemática: as pinturas vanitas mostravam símbolos como crânios e velas fumegantes representando a transitoriedade da vida. As paisagens holandesas eram tratadas com realismo, geralmente com um fundo de altas nuvens num céu cinzento.


Arte Romana


Entre as civilizações do mundo antigo, a dos romanos é, sem dúvida, aquela a que mais temos acesso, uma vez que eles nos deixaram um vasto legado literário, que nos permite traçar sua història com uma riqueza de detalhes que nunca nos cansamos de admirar. Paradoxalmente, no entanto, poucas questões são mais difíceis de responder do que a que fazemos a seguir: "O que é a arte romana?" O gênio romano, tão facilmente identificàvel em qualquer outra esfera de atividade humana, torna-se estranhamente enganoso quando perguntarnos se existiu um estilo romano nas artes. Por que isso acontece? A razão mais òbvia é a grande admiração que os romanos tinharn pela arte grega de todos os tipos e períodos. Não só importavarn milhares de originais de épocas anteriores e deles fazian um número ainda maior de cópias, como também as suas pròprias criações eram clararnente baseadas em fontes gregas, sendo que muitos de seus artístas erarn de origem grega. Mas, além da temática diferente, o fato é que, coino um todo, a arte criada sob o patrocínio romano parece nitidamente diferente da arte grega e apresenta qualidades positivas não gregas que expressarn diferente intenções. Assim, não devemos insistir em avaliar a arte romana segundo os padrões da arte grega, perto da qual poderia parecer, superficialmente, uma fase final e decadente.

O Império Romano foi uma sociedade extraordinariamente aberta e cosmopolita, que absorveu os traços regionais num modelo comum totalmente romano, homogêneo e diversificado ao mesmo tempo. A "romanidade" da arte romana deve ser buscada nesse modelo complexo, e não numa única e consistente qualidade formal.

(Janson, H. W e Janson, Antony F. Iniciação á História da Arte. São Paulo, Livraria Martins Fontes Editora.)

Arquitetura

A arquitetura romana mesclou influências etruscas, gregas, com as característica de sua própria civilização, principalmente a partir do século II a.C., quando as conquistas romanas possibilitaram a formação de uma elite enriquecida e ao mesmo tempo fortaleceu o Estado.



Dos etruscos herdaram as técnicas que lhes permitiram a utlizazação do arco e da abóbada. Dos gregos herdaram as concepções clássicas dos estilos Jônio, Dório e coríntio, aos quais associaram novos estilos, como o toscano.

No enanto, a arquitetura romana, se foi fortemente influenciada pela cultura grega, desenvolveu, por sua vez obras que retratavam uma nova realidade, diferente daquela vivida por gregos, em qualquer período de sua história. Nesse sentido destaca-se a imponência e a grandiosidade das construções romanas, refletindo as conquistas e a riqueza desta sociedade - templos, basílicas, anfiteatros, arcos de triunfo, colunas comemorativas, termas e edifícios administrativos - eram obras que apresentavam dimensões monumentais.

Os romanos ainda construíram aquedutos que transportavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.



Da mesma maneira encontramos obras particulares, mansões nas cidades e em seus arredores, refletindo a riqueza de patrícios e posteriormente dos homens novos. O enriquecimento proveniente das conquista foi responsável pelo desenvolvimento do gosto pelo luxo, e pode ser percebido também nas construções.

Escultura



A influência grega fez com que surgissem em Roma os copistas, que retratavam com extrema fidelidade as principais obras clássicas, de homens consagrados como Fídias e Praxítel



O racionalismo e a fidelidade ao real orientaram a produção da estatuária romana e serviram para satisfazer o desejo de glorificação pessoal e de comemoração de conquistas e grandes feitos. Proliferaram no âmbito dessa arte romana os bustos, retratos de corpo inteiro e estátuas equestres de imperadores e patrícios, os quais passaram desse modo à posteridade.

A narração de fatos históricos e a reprodução de campanhas militares tomou forma nos relevos que se desenvolveram na fachada de templos e dos Arcos de triunfo.

Pintura

O conhecimento sobre a pintura romana deve-se em grande parte a descoberta de Pompéia, cidade que foi soterrada pela erupção do Vesúvio no ano 79 e descoberta no século XVIII. Encontramos na cidade diversas pinturas, de caráter decorativo, ornamentando os palácios e os aposentos das residências, reproduzindo paisagens, a fauna, a flora e cenas bucólicas; também retratavam seus habitantes, com grande fidelidade.

Arte Gótica

INTRODUÇÃO

O estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais. A partir do século XII a França conheceu transformações importantes, caracterizadas pelo desenvolvimento comercial e urbano e pela centralização política, elementos que marcam o início da crise do sistema feudal. No entanto, o movimento a arraigada cultura religiosa e o movimento cruzadista preservavam o papel da Igreja na sociedade.


Catedral de Salisbury


Enquanto a Arte Românica tem um caráter religioso tomando os mosteiros como referência, a Arte Gótica reflete o desenvolvimento das cidades. Porém deve-se entender o desenvolvimento da época ainda preso à religiosidade, que nesse período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo. Dessa maneira percebe uma renovação das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exatidão em seus traços, porém com o objetivo de expressar a harmonia divina.
O termo Gótico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, e como para eles os godos eram o povo bárbaro mais conhecido, utilizaram a expressão gótica para designar o que até então chamava-se "Arte Francesa ".

ARQUITETURA


Catedral de Lincoln -- Lincolnshire, Inglaterra



A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.
Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo.


Abadia de Westminster


A primeira das catedrais construídas em estilo gótico puro foi a de Saint-Denis, em Paris, e a partir desta, dezenas de construções com as mesmas características serão erguidas em toda a França. A construção de uma Catedral passou a representar a grandeza da cidade, onde os recursos eram obtidos das mais variadas formas, normalmente fruto das contribuições dos fiéis, tanto membros da burguesia com das camadas populares; normalmente as obras duravam algumas décadas, algumas mais de século.


Catedral de Burgos , construída entre os século XIII e XV



ESCULTURA

A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista como um complemento à arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida separadamente e depois colocadas no interiro das Igrejas, não fazendo parte necessariamente da estrutura arquitetônica.


Porta do Sarmental, Catedral de Burgos



Pilar dos Anjos, Catedral de Estrasburgo


A princípio, as estátuas eram alongadas e não possuíam qualquer movimento, com um acentuado predomínio da verticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer. A rejeição à frontalidade é considerado um aspecto inovador e a rotação das figuras passa a idéia de movimento, quebrando o rigorismo formal.
As figuras vão adquirindo naturalidade e dinamismo, as formas se tornam arredondadas, a expressão do rosto se acentua e aparecem as primeiras cenas de diálogo nos portais.

PINTURA

A pintura teve um papel importante na arte gótica pois pretendeu transmitir não apenas as cenas tradicionais que marcam a religião, mas a leveza e a pureza da religiosidade, com o nítido objetivo de emocionar o expectador. Caracterizada pelo naturalismo e pelo simbolismo, utilizou-se principalmente de cores claras
"Em estreito contato com a iconografia cristã, a linguagem das cores era completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista. A manifestação da idéia de um espaço sagrado e atemporal, alheio à vida mundana, foi conseguida com a substituição da luz por fundos dourados. Essas técnicas e conceitos foram aplicados tanto na pintura mural quanto no retábulo e na iluminação de livros".


A Anunciação -- Gentile de Fabriano, Pinacoteca do Vaticano



Cenas da Vida Urbana, Igreja Abacial de Murbach, França

A Arte Bizantina

O cristianismo não foi a única preocupação para o Império Romano nos primeiros séculos de nossa era.Por volta do século IV, começou a invasão dos povos bárbaros e que levou Constantino a transferir a capital do Império para Bizâncio, cidade grega, depois batizada por Constantinopla.A mudança da capital foi um golpe de misericórdia para a já enfraquecida Roma; facilitou a formação dos Reinos Bárbaros e possibilitou o aparecimento do primeiro estilo de arte cristã - Arte Bizantina.

Graças a sua localização(Constantinopla) a arte bizantina sofreu influências de Roma, Grécia e do Oriente. A união de alguns elementos dessa cultura formou um estilo novo, rico tanto na técnica como na cor.

A arte bizantina está dirigida pela religião; ao clero cabia, além das suas funções, organizar também as artes, tornando os artistas meros executores.O regime era teocrático e o imperador possuía poderes administrativos e espirituais; era o representante de Deus, tanto que se convencionou representá-lo com uma auréola sobre a cabeça, e, não raro encontrar um mosaico onde esteja juntamente com a esposa, ladeando a Virgem Maria e o Menino Jesus.

O mosaico é expressão máxima da arte bizantina e não se destinava apenas a enfeitar as paredes e abóbadas, mas instruir os fiéis mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores.Plasticamente, o mosaico bizantino em nada se assemelha aos mosaicos romanos; são confeccionados com técnicas diferentes e seguem convenções que regem inclusive os afrescos. Neles, por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é demasiadamente utilizado devido à associação com maior bem existente na terra: o ouro.

A arquitetura das igrejas foi a que recebeu maior atenção da arte bizantina, elas eram planejadas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada imensas cúpulas, criando-se prédios enormes e espaçosos totalmente decorados.

A Igreja de Santa Sofia (Sofia = Sabedoria), na hoje Istambul, foi um dos maiores triunfos da nova técnica bizantina, projetada pelos arquitetos Antêmio de Tralles e Isidoro de Mileto, ela possui uma cúpula de 55 metros apoiada em quatro arcos plenos.Tal método tornou a cúpula extremamente elevada, sugerindo, por associação à abóbada celeste, sentimentos de universalidade e poder absoluto. Apresenta pinturas nas paredes, colunas com capitel ricamente decorado com mosaicos e o chão de mármore polido.

Toda essa atração por decoração aliada a prevenção que os cristãos tinham contra a estatuária que lembrava de imediato o paganismo romano, afasta o gosto pela forma e conseqüentemente a escultura não teve tanto destaque neste período.O que se encontra restringe-se a baixos relevos acoplados à decoração.

A arte bizantina teve seu grande apogeu no século VI, durante o reinado do Imperador Justiniano.Porém, logo sucedeu-se um período de crise chamado de Iconoclastia.Constituía na destruição de qualquer imagem santa devido ao conflito entre os imperadores e o clero.


1ª fase: A Arte das Catacumbas (Estende-se do século I ao início do século IV):

Para entendermos como se origionou a arte Cristã Primitiva ainda no Império Romanos, teremos que recapitular o período da Pax Romana.
Como se sabe, esse foi um período de relativa paz, porém permeado por conflitos e perseguições entre romanos e cristãos.

Para os dirigentes romanos, a divulgação do cristianismo era uma séria ameaça aos valores e interesses do império. A crença monoteísta era contrária ao panteão de divindades romanas, entre as quais se destacava o próprio culto ao imperador de Roma. Ao mesmo tempo, o conceito de liberdade fazia com que vários escravos não se submetessem à imposição governamental que legitimava a posição subalterna dos mesmos.

Dessa forma, os cristãos passaram a ser perseguidos das mais variadas formas:
- eram torturados publicamente,
- lançados ao furor de animais violentos,
- empalados,
- crucificados e,
- até mesmo, queimados em vida.

Para redimir e orar pelos seus mártires, os cristãos passaram a enterrá-los nas chamadas catacumbas.


As CATACUMBAS não serviram, como dissemos, à celebração de culto. Foram cemitérios e locais de reunião e refúgio, nas épocas de maiores perseguições. Em Roma, são hoje locais de visitação turística e peregrinação.
A pintura elaborada no interior das catacumbas era rodeada de uma simbologia que indicava a forte discrição do culto cristão naquele momento.


Os mais recorrente símbolos eram:
O crucifixo, que rememorava a disposição que Jesus teve de morrer pela salvação dos homens.
A âncora significava o ideal de salvação.
A palma, símbolo do martírio.
O peixe era bastante comum, pois a variação grega do termo (“ichtys”) era a mesma das iniciais da frase Iesous CHristos Theou Yios Soter - “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”.

O desenvolvimento desse tipo de expressão artística acabou permitindo a execução de cenas cada vez mais complexas. Algumas cenas do texto bíblico começaram a tomar conta da parede das catacumbas. Entretanto, a imagem mais representada era a do próprio Jesus Cristo, na figura do Bom Pastor. Essa fase inicial da arte primitiva não foi dominada por algum artista específico. A maioria das representações encontradas foi executada por anônimos que desejavam expressar suas crenças. A falta de um saber técnico anterior à concepção de tais obras marcou essa fase inicial da arte cristã com formas simples e bastante grosseiras.
Arquitetura
Sendo uma religião perseguida, alvo da vigilância e repressão das autoridades, as práticas cristãs se faziam ocultamente.Desse modo, na fase catacumbária, não existe praticamente arquitetura. Pensou-se, durante muito tempo, que os fiéis se reunissem no interior das catacumbas para celebração do culto. Está provado hoje, por investigações arqueológicas, que faziam dentro de residências, em Roma e outras cidades, geralmente à noite, sob o temor da prisão, tortura e morte. As catacumbas serviam apenas para o sepultamento.Nos primeiros tempos, os cristãos eram sepultados nos cemitérios pagãos.
Deixaram de fazê-lo por dois motivos:
primeiro porque adotaram a prática da inumação, contrária à incineração, usada pelos pagãos; segundo, porque os pagãos consagravam os cemitérios ás suas divindades.
Nas residências, utilizavam salas, com altares improvisados, para os ofícios divinos, os ágapes ou banquetas de amor, como se chamavam, depois transformados na cerimônia da missa.
Algumas casas mais ricas chegaram a possuir uma espécie de templo, com disposição e instalação adequadas.Não podem ser considerados obras de arquitetura os trabalhos, muitas vezes toscos, de sustentação de paredes e tetos ou ampliação de espaço, executados nas catacumbas.
Estas, como sabemos, se constituíam de galerias subterrâneas que se cruzam e entrecruzam, em diferentes níveis, superponde-se, constantemente, em extensões consideráveis de centenas de quilômetros.
Os corpos eram depositados em nichos retangulares, chamados loculi, abertos na parede se superpostos em fila. Uma placa de mármore ou de pedra, com o nome do morto acompanhado de piedosa invocação, fechava a abertura. Quando se reuniam diversos loculi em sepulturas de família ou pequenos altares, dava-se a denominação de cubiculum. Os loculi maiores possuíam um arco, às vezes sobre colunas. Era o arcosolium, continham geralmente um sarcófago de mármore. Em algumas catacumbas, construíam-se criptas, para deposição de ossos de mártires ou despojos de papas, muitas das quais no primeiro século do reconhecimento. Nas catacumbas de Santa Priscilla, existe a capela grega, e nas de São Calisto, a Cripta dos Papas, ambas de Roma. São pequenos recintos, tetos abobadados ou planos, sustentados por arcos e colunas, decorados de pinturas e com vestígios de escultura (alto relevo).Em resume, estes os três elementos arquitetônicos existentes nas catacumbas.

Fontes: Brasil Escola, História das artes

ARTES PLÁSTICAS

Lídia Baís, é principal ícone da cultura sul-mato-grossense, pintou cerca de 100 quadros.
Em 1977, com a divisão do Estado de Mato Grosso e criação do estado de Mato Grosso do Sul, inicia-se um movimento cultural idealizado por Henrique Spengler para buscar-se uma identidade para o Mato Grosso do Sul.
A partir deste movimento aparecem nomes como:
Jonir Figueiredo, Miska, Lúcia Barbosa, Nelly Martins, Teresinha Neder, Áurea, Ana Ruas, Ana Carla Zahran, Thetis Sellingardi, Lu Sant’ana, Genésio Fernandes, Carlos Nunes, Vânia Pereira, Neide Ono, José Nantes, Fernando Marson, Roberto Marson, Juracy, Cecílio Veria, Isaac de Oliveira, Elis Regina Nogueira, Irani Brum, Bucker, Heron Zanata e Ovini Rosmarinus, que buscaram a afirmação da arte sul-mato-grossense em diversos salões de arte brasileiros.

Uma das funções da arte é criticar a sociedade, mostrar o que não querem ver. A arte lê o pensamento de um período histórico. O artista deve refletir seu meio ambiente. A obra tem que ter força social, durabilidade. Evandro Prado, Douglas Colombelli, Priscila Paula Pessoa e Patrícia Rodrigues são citados como a última geração de artistas que vêm apresentando um trabalho crítico para a sociedade de Mato Grosso do Sul e dão força para a arte Sul-mato-grossense, segundo o artista plástico Humberto Spindola.
Humberto Espindola, consagrado artista plástico, é o primeiro artista do centro-oeste brasileiro que conseguiu projeção nacional.

O MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA – MARCO - tornou-se, ao longo de seus 15 anos de história, palco de importantes exposições, sendo considerado centro de referência para as artes plásticas em Mato Grosso do Sul. Sua nova sede inaugurada em 2002, deu novo impulso ao movimento artístico do Estado, dadas as possibilidades da organização de calendários anuais com um número maior de exposições e estreitando ainda mais o diálogo com outras regiões do país e da América do Sul. Ao longo de toda sua trajetória o MARCO produziu mais de 350 exposições de cerca de 300 artistas totalizando um público de 100.000 visitantes.
O MARCO possui o mais significativo acervo público de arte moderna e contemporânea do Estado de Mato Grosso do Sul. Teve origem na Pinacoteca Estadual, com prêmios aquisitivos dos salões de arte, realizados a partir de 1979, além de doações de artistas e particulares. Em 1984 este acervo já contava com 230 obras. As doações, principal forma de aquisição de obras do MARCO, são feitas basicamente por artistas, famílias e colecionadores.
Vale destacar entre os artistas sul-mato-grossenses as pinturas da importante série “Divisão do Estado” de Humberto Espíndola, as gravuras de Vânia Pereira e Roberto De Lamônica, a pintura abstrata de Wega Nery, a primeira artista plástica do Estado a expor fora do país. Através do Acervo do MARCO é possível traçar um panorama histórico e iconográfico das artes plásticas sul-mato-grossense.

Acervo do Marco










CENTRO-OESTE


O Centro-Oeste é uma região brasileira muito interessante. Conta com os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, incluindo o Distrito Federal.
O Pantanal é um santuário ecológico. As atenções estão, atualmente, voltadas para a cidade de Bonito, onde se pode observar o valor da natureza no seu todo.
Lembramos que, nessa região, as comunidades ainda praticam manifestações espontâneas de grande interesse para o Turismo.
É preciso estudá-las adequadamente para melhor aproveitamento do roteiro turístico, organizando o tripé: natureza, cultura e lazer.

GOIÁS

Guá = gente, iá = igual, significando gente da mesma tribo.
GOIÂNIA Sua capital. Do adjetivo substantivado goiano e a terminação ia.

•ETNIA:
Indígena e portuguesa, especificamente bandeirantes.

•ARTE:
Cerâmica figurativa.

•ARTESANATO:
Tecelagem, cestaria.

•LINGUAGEM:
Oi de casa!
O dito pelo não dito, é outro exemplo.
Não dou conta! (não conseguir fazer alguma coisa).

•LITERATURA:

Influência do bandeirantismo.
Carimã: peixe carimatá ou papa-terra. Peixe que tem a boca redondinha e o beiço caído, foi castigo de Nossa Senhora, diz o povo, que passando perto do rio, fez certa pergunta ao peixe e este lhe respondeu comum muxoxo atrevido.
Minhocão: monstro que sai da terra e assombra os viajantes nos descampados sertões goianos.


•DANÇA:
Cateretê.

•FOLGUEDO FOLCLÓRICO
Considerado de maior importância, a cavalhada de Pirenópolis, por ocasião da Festa de Corpus Christis.

•CULINÁRIA

Arroz, feijão, carne, verdura, camarão casadinho (dois camarões fritos juntos). A culinária, além da influência portuguesa, também sofreu influência indígena. Empada à goiana: frango, porco, linguiça, gariroba (o palmito amargo). Queijo, arroz branco com pequi, arroz com suã (parte do lombo do porco), tutu de feijão, feijão refogado com tempero, carne picada, miúdos.
Galinhada: carne desfiada cozida junto com arroz.


•EVENTOS

JANEIRO: Na zona rural e na periferia das cidades, ainda se realizam as Folias de Reis e, em alguns municípios, os festejos dedicados a São Sebastião.
FEVEREIRO: Em Goiás, o Carnaval de rua.
Em Brasília, durante os quatro dias de carnaval, desfilam pela avenida, popularmente denominada de Caldeirão da Folía, blocos de rua, afoxés, bumba-meu-boi e outras manifestações de cultura popular.
MARÇO/ABRIL: Festa de São José, em Divinópolis. Semana Santa, em Goiás Velho. Na 4a feira, procissão do fogaréu, simbolizando a busca e a prisão de Jesus Cristo. Sábado de Aleluia, queima de Judas. Em Planaltina, há encenação da Paixão de Cristo.
MAIO: Festa do Divino Espírito Santo, em Pirenópolis e em Planaltina. Na área próxima à Catedral Metropolitana de Brasília, com a participação da comunidade local, confeccionam-se "tapetes" com flores naturais, serragens ou outros materiais convenientes, por onde passa o Santíssimo Sacramento.
JUNHO: Festas em homenagem aos três santos do mês.
JULHO: Romaria à cidade de Trindade com pagamento de promessas.
AGOSTO: Romarias, em Muquém, Abadiânia e Gorino.
OUTUBRO: Festa de Nossa Senhora do Rosário, com a participação dos congos, tapúios e grupos de catopés.
DEZEMBRO: Em Goiás e Pirenópolis há visitação aos presépios montados.
Pastoril e Reis.

NOTA: Brasília (DF) surgiu entre os paralelos 15 e 20, terra prometida do sonho-visão de Dom Bosco. Reforçando o misticismo que muita gente "dá à cidade", Brasília é a capital de todos os brasileiros. Com eventos específicos, é a principal motivação para os turistas, que depois da visitação feita junto à cidade, procuram pelo Ecoturismo, pelo Turismo-místico do terceiro milênio. Também procuram pelo Turismo Cívico-cultural que é para todos uma lição de cidadania.



MATO GROSSO

Nome dado devido as espessas florestas da região.
CUIABÁ Sua capital. Escrevia-se cuv-abá. Sampaio diz: se for tupi cui = farinha, abá = homem, significando o farinheiro. Martins informa: cuia = vasilha, abá - homem, significando fazedor de cuias.

•ETNIA:
Indígena e lusitana, a principio.

•ARTE:
Cerâmica ornamental, bordado, crochê.

•ARTESANATO:
Cerâmica utilitária, cesta, peneira, gamela, pilão, colher de pau, rede para dormir, colchas (tecelagem).
Tecelagem: resultado das culturas européias e indígena. Observa-se as redes de dormir de Cuiabá.

•LINGUAGEM:
Expressões regionalistas.

•LITERATURA:
Lendas, estórias e contos. Mitos: boi-tatá, saci-pererê, mula-sem-cabeça.

•DANÇA::
Siriri: dança de pares, coreografia improvisada.
Cateretê: dança só par de homens ao som da viola, sapateado e palmeado.
Dança de São Gonçalo: cumprimento de promessas.

•FOLGUEDO FOLCLÓRICO:
Congo e Folia de Reis.

•CULINÁRIA:
Arroz com pequi, licor de pequi. Canjica, ensopado de filé (peixe ensopado com mandioca e tempero, numa panela de barro), pacu frito que, em Cuiabá, se chama ventrecha. A farofa de banana, arroz e pirão não podem faltar.

•TIPO POPULAR:
Helena Meirelles é a representante dos cantores. Faz sucesso em rádio, TVs e se apresenta em público, sempre com a calma que Ihe é peculiar.
Pantaneiro.

•EVENTOS:

JANEIRO: Procissão de Nosso Senhor do Bom Jesus, em Cuiabá.
Festa de Reis, também em Cuiabá.
FEVEREIRO: Carnaval de rua, chamado Carnaval Pantaneiro, em Cáceres. Festa do Congo e São Benedito, na praça da Igreja, em Vila Bela.
ABRIL: Festa de São Benedito. Além das Cerimônias religioso-populares, apresenta-se o Congo, em Nossa Senhora do Livramento.
JUNHO: Cavalhada: consiste na luta entre mouros e cristãos pelo Santo Sepulcro, misturando fatos históricos e lendários, permeados com jogos medievais.
Ciclo Junino: levantamento do mastro, tendo na extremidade superior, a bandeira dos três santos do mês.
Festa de São Benedito, em Cuiabá.
AGOSTO: Semana do Folclore, em Cáceres.



MATO GROSSO DO SUL

CAMPO GRANDE Sua capital. Cidade morena cuja terra é avermelhada.

•ETNIA:
Indígena, Portuguesa, depois migração paulista, mineira, paranaense, paraguaia e, finalmente, gaúcha.

•ARTE:

Indígena: tribo Kadiweu (cerâmica), pela estética vendida na Casa do Artesão, em Campo Grande. Em Corumbá, na Casa do Artesão e na Casa do Massa Barro. São figurinhas muito bem feitas. Essa cerâmica é exportada diretamente para a Europa.
Bonito, cidade que sofre muita influência paraguaia. Há uma arte-souvenir de pedra, tirada do morro.
Em Ponta Porã, encontramos muito material importado de países vizinhos ou de outras cidades: Corumbá e Miranda.


•ARTESANATO:
Cesta, peneira, balaios, abanos feitos de raiz de aguapé, salsaparrilha, taboca e outras fibras vegetais.

•LINGUAGEM:
Ta chovendo duro (chover torrencialmente)
Buenas (Boa tarde, tudo bem?)
Borracho ( bêbado)

•LITERATURA

Mitos e Lendas.
Pé de Garrafa: duende com aparência horrenda. Vive nas matas. Dizem ter só pé, no entanto, outras pessoas dizem tê-lo visto com dois pés. Pé de garrafa porque o seu pé parece o casco de uma garrafa. O seu umbigo é a parte vulnerável. Se alguém conseguir atingir o seu umbigo, ele morrerá.
Negro d´Água: negro enorme e peludo que vive juntto aos rios, derrubando embarcações.


•DANÇA::

No Pantanal encontramos: Siriri, dança de pares, em fila ou em roda com palmeado, geralmente ao som da viola de cocho e reco-reco. Na fronteira: Chupim, de influência paraguaia em grupos de pares 3 a 3 ou 6 a 6, trocando de pares entre si, de acordo com a coreografia, ao som da polca paraguaia. Há também as danças do Caranguejo, Engenho de Maromba e Sarandi.


•FOLGUEDO FOLCLÓRICO:
Folia de Reis em quase todo o Estado.

•CULINÁRIA:

Arroz carreteiro; chipa: espécie de pão de queijo com forma de ferradura, próprio para o café da manhã ou o lanche da tarde; churrasco com mandioca; farofa de banana da terra, própria de Cuiabá, mas também usada no Mato Grosso do Sul.
Sarrabulho: miúdos de gado cozidos em vinho tinto.
Caburé: bolo de mandioca, assado no forno, com recheio de queijo.
Sopa paraguaia: “bolo paraguaio", tipo de polenta recheada de queijo e cebola. Para ser servida é cortada com faca.
Locro:cozido de carne, milho branco, verdura e tutano. Própria para os dias frios em junho (influência paraguaia).
Furrundum: doce feito com rapadura de cana e mamão verde ralado. É servido com uma fatia de queijo branco.
Arroz-doce, curau de milho verde.
Em Corumbá, junto ao porto, há uma pequena indústria que fabrica, artesanalmente, o guaraná ralado e o mate. O tereré é tomado frio na cuia de chifre de animal. A cidade é conhecida, popularmente, por Cidade Branca, dada a grande quantidade de calcário.
Caribéu : refogado de carne-seca com abóbora.
Peixe: (dourado, piraputanga, piranha e tantos outros) preparado das mais diversas formas. Segundo a Prof° Marli Sigrist da UFMS, o suco ou caldo de piranha é o prato que o turista experimenta afirmando ser afrodisíaco. Também se faz suco de frutas da época: guariroba ou gariroba, bocaiúva e melão caipira.

•EVENTOS:
JUNHO: Em Corumbá, Festa de São João, com quadrilha, as danças cururu, siriri, fogueiras, vestimentas a caráter, procissões, novenas. É tradicional a lavagem da imagem de São João no rio Paraguai. Instrumentos musicais: caixas, surdos, violões, violinos, saxofone. Em Jateí, segundo dizem, há sempre a maior fogueira do país. Dizem que a última media 90 metros de altura.
Dia do Pescador, 29 de junho. A imagem é carregada até às margens do rio Taquari, seguindo depois de lancha para a ilha de Goiaba. A missa é rezada e a festa continua. À noite, os barcos iluminados à beira do rio dão aspecto de festa celestial.
JULHO: Em Coxim, Festa do Divino: ofertas em papel-moeda dependuradas na Bandeira do Divino. Ao som da sanfona, violão e caixa, a procissão vai se encaminhando pelas principais ruas da cidade.
DEZEMBRO: Festa de Nossa Senhora de Caacupê, em Ponta Porã.
Campo Grande é a cidade de passagem para o Pantanal, Bonito, Ponta Porá. Os turistas aí param apenas para um ou dois dias. Por isso, há a Feira Central, onde se pode observar e adquirir de tudo da cultura do Estado. Serve-se o Soba Japonesa, que existe desde 1913.
A Casa Peña apresenta espetáculos, com música regional e as de caráter folclórico. Ali é servida, uma vez por semana, a sopa paraguaia e não pode faltar o licor de pequi.
Marley Sigrist, da UFCG, é a maior conhecedora do Folclore do Mato Grosso do Sul. Pesquisadora incansável continua trabalhando em prol das manifestações folclóricas daquele Estado.
A cultura de Mato Grosso do Sul á semelhante em partes com a do Mato Grosso, apresentando, no entanto, suas características.



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