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(Paulo Freire)
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DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA
CONSCIÊNCIA NEGRA, CONSCIÊNCIA DEVERIA TER COR?
PROFESSORA: Joicenir Sovernigo Lopes.
“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não no corpo, a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro...”
Gilberto Freyre, Casa Grande e
Senzala
Iguatemi – MS
ANO: 2010
PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA: CONSCIÊNCIA DEVERIA TER COR?
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO:
Tema: Consciência deveria ter cor?
Tempo de execução: um mês – novembro de 2010.
Culminância: Dia 20 de novembro – dia nacional da consciência negra.
Característica: Projeto interdisciplinar, envolvendo Artes e Produções Interativas.
1.1. BLOCO TEMÁTICO:
• História, Cultura e Diversidade: Quais as coisas que fazem parte da nossa
cultura que adquirimos por influência africana?
• Ser humano, Direitos humanos e Igualdade: Como o negro é visto dentro da nossa sociedade?
• Educação, ética e etnia: Valorização e respeito da nossa própria identidade.
1.2. CONTEÚDO FOCO:
O conteúdo foco é a educação voltada para consciência da importância do negro para a constituição e identidade da nação brasileira e principalmente, do respeito à diversidade humana e a abominação do racismo e do preconceito, desenvolvido por meio de um processo educativo do debate, do entorno, buscando nas nossas próprias raízes a herança biológica e/ou cultural trazida pela influência africana. Inicialmente, será conduzido pela simples observação de fotos de revistas sobre algumas coisas que fazem parte da cultura africana (comidas, danças, vestimentas, etc.); estabelecendo a seguir um vínculo entre as curiosidades que surgirem dos alunos sobre o tema e a instigação provocada pelo professor no intuito de ir avançando no conhecimento sobre o assunto.
1.3. PÚBLICO A QUE SE DESTINA:
Este projeto se destina a todo corpo discente do ensino fundamental e médio.
2. PROBLEMA:
Historicamente, o Brasil, no aspecto legal, teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação e do racismo que atinge a população afro-descendente brasileira até hoje. Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre brancos e negros, constatou-se a necessidade de políticas específicas que revertam o atual quadro.
No campo da educação, promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio harmônico com a diversidade deve-se partir de temáticas significativas do ponto de vista ético, propiciando condições desde a mais tenra idade, para que os alunos e alunas desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem consciência de nossas próprias raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e formar a nação brasileira, pois, o preconceito e o racismo são uma das formas de violência, diante disso, quais as situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a nossa contribuição concreta para viabilizar a conscientização das pessoas?
3. JUSTIFICATIVA:
Comemorar o 20 de novembro – Dia da Consciência negra, dedicando o mês de novembro, para debater e refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção de nosso país, estado e comunidade. Com este trabalho espero que a consciência de valorização do ser humano ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo.
4. OBJETIVOS:
• Valorizar a cultura negra e seus afro-descendentes e afro-brasileiros, na escola e na sociedade;
• Entender e valorizar a identidade da criança negra;
• Redescobrir a cultura negra, embranquecida pelo tempo;
• Desmistificar o preconceito relativo aos costumes religiosos provindos da cultura africana;
• Trazer à tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos.
5. DESENVOLVIMENTO:
O desenvolvimento do projeto estará em consonância com os blocos temáticos citados e será feito de acordo com as necessidades da turma e a realidade local, estabelecendo o problema e a proposta de conteúdo para a classe. O tema será desenvolvido na sala de aula por meio de atividades para a sua exploração, sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos devem fazer observações diretas no entorno familiar, observações indiretas em ilustrações e/ou vídeos, experimentações e leituras. Para tanto vamos utilizar:
• Livro:“Menina bonita do laço de fita” de Maria Helena Machado, Ed. Ática, 2007;
• Livro: “Declaração Universal dos direitos humanos” – adaptação Ruth Rocha e Otávio Roth, 2003;
• Estudo de alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos;
• Exibição de vídeo (clipes): ”Missa dos quilombos” – música de Milton Nascimento;
• Promover reflexões positivas de reportagens jornalísticas e textos da atualidade que tratam sobre o tema;
• Audição, análise e ilustração da música de Milton Nascimento “Uakti – lágrimas do sul”;
• Ilustrações dos trabalhos de Candido Portinari – “Menina com tranças e laços” fazendo uma analogia com o livro “Menina bonita do laço de fita” e “cabeça de negro”.
• Estar em contato com músicas da cultura africana como o samba, a batucada;
• Produção em artes com sucatas;
• Assistir e participar de uma apresentação de capoeira .
Atividades:
• Hora da história: leitura e análise de alguns artigos do livro “Declaração Universal dos Direitos Humanos” e “Menina bonita do laço de fita”;
• Estudos de música, fazendo releituras e transformando-os em ilustrações pedagógicas para uma amostra cultural;
• Confeccionar cartazes – recorte, pintura e colagem - com fotos de revistas que tratam da diversidade étnica brasileira e a cultura do negro;
•Danças afro-brasileira, teatro (preconceito) fantoche (história da consciência negra);
• Concurso da “Beleza Negra MAP” (desfile das meninas e meninos negros da escola).
6. FECHAMENTO DO PROJETO:
6.1. RESULTADOS ESPERADOS:
• Apropriação de diversos saberes, além da conscientização sobre temas relevantes como legislação, tolerância, direitos e deveres etc.;
• Desenvolvimento de valores – conceitos e procedimentos;
• Apropriação de novas aprendizagens, a partir de reflexões e esclarecimentos sobre outras culturas. No final, sempre com a orientação do professor, os alunos deverão organizar os conhecimentos que adquiriram, fazendo registros de suas atividades, com desenhos,esquemas, confecções e etc. E durante essas atividades várias atitudes e valores éticos e humanos podem ser trabalhados para a consolidação do conteúdo foco. Montaremos uma exposição com os materiais coletados e produzidos pelas crianças em conjunto com o professor para que sejam apresentados no Dia Nacional da Consciência Negra.
7. AVALIAÇÃO:
A avaliação acontecerá em qualquer momento do processo educativo, de forma contínua e diagnóstica; com a intenção primordial de rever a própria prática docente criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem-se suas potencialidades levando em conta, principalmente, os avanços individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento de todas as atividades (de acordo com as peculiaridades de cada aluno) no decorrer do projeto.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O trabalho de educação anti-racista deve começar cedo. A criança negra precisa se ver como negra e aprender a respeitar a imagem que tem de si mesmo e ter modelos que confirmem essa expectativa.O projeto visa à alegria e à majestade da cultura africana, tudo como deve ser, sem constrangimentos nem equívocos. Portanto, este projeto trata-se de uma proposta construída, mas não acabada e estará sujeito a mudanças de acordo com o cotidiano em sala de aula.
9. REFERÊNCIAS PARA DESENVOLVIMENTO DO TEMA :
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico– Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: MEC, 2005. 35p.
MACHADO. Maria Helena. Menina bonita do laço de fita. São Paulo-SP. Ed. Ática, 2007.
Revista Nova Escola. Vários autores. São Paulo-SP – edição de Nov. 2004 e 2005.
ROCHA. Ruth. ROTH. Otávio. Declaração universal dos direitos humanos. São Paulo- SP, 2004. @
PROJETO NATAL ECOLÓGICO
MAP/2010
IDENTIFICAÇÃO
Denominação do Projeto:
Natal Ecológico
Órgão Coordenador e Órgão executor
E.E. Marcílio Augusto Pinto
Elaboração:
Direção,Coordenação Pedagógica
Local: E.E. Marcílio Augusto Pinto
Período de realização do Projeto:
Agosto à Novembro de 2010
Responsáveis pela execução:Professoras de Artes: Joicenir Sovernigo Lopes, Jaqueciane, Léa Baptista e Lecy Alves Velozo
Público Alvo:
Toda comunidade escolar
JUSTIFICATIVA
Justificamos a elaboração do Natal Ecológico, considerando que um dos maiores problemas da sociedade moderna é o que fazer com o lixo. Milhares de toneladas de lixo, são lançadas diariamente no meio ambiente, sem a devida seleção. Considerando o aumento e a intensidade da industrialização e suas implicações na produção e origem do lixo podemos afirmar que o lixo é inesgotável e os problemas gerados por ele ao meio ambiente são irreversíveis se nada fizermos para contê-lo.
Se faz necessário uma grande campanha de conscientização da população a respeito de seleção do lixo, para que milhões de reais e milhares de empregos deixem de ser literalmente jogados no lixo.
O lixo pode deixar de ser um problema para se tornar um grande aliado na obtenção de renda e no resgate da dignidade para as classes desfavorecidas e discriminadas, através a reciclagem.
Dos aterros sanitários sobrevivem muitas famílias que disputam entre si, os materiais que são vendidos pelo mínimo, como latinhas de refrigerante, garrafas PET, papel, papelão, etc. Essas pessoas, inclusive crianças, trabalham sem a mínima proteção, arriscando sua saúde e até mesmo suas vidas.
Estima-se que o Brasil, perca por ano R$ 5 bilhões de reais (USP), no mínimo, ao não reaproveitar o lixo que produz.
Reciclar é um investimento rentável, conta com o apoio da opinião pública, aumenta a atividade econômica, gera empregos, diminui a violência, melhora a qualidade de vida das pessoas e do planeta.
- Implementar a cultura de educação sócio-ambiental;
- Estimular a realização de atitudes voltadas à preservação do meio ambiente;
- Reduzir o lixo produzido;
- Reaproveitar tudo o que for possível.
OBJETIVOS ESPECÍFICO
O objetivo fundamental do projeto foi retirar da natureza um produto que é extremamente difícil de decompor e transformar o mesmo em artefato capaz de substituir qualquer enfeite de Natal”,que culminará na abertura do Festival Estudantil de Música Gospel “Luzes e Vozes”.
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
1ª Fase
· Apresentação e divulgação do Projeto Natal Ecológico aos professores ;
· Apresentação e divulgação aos educandos;
2ª Fase
· Coleta do material reciclável (garrafas pet);
· Corte das garrafas;
· Queima das peças individuais;
· Montagem de cada peça individualmente (guirlandas, anjos, velas,personagens do presépio e árvore de natal).
3ª Fase
· Montagem do cenário de natal com todas as peças confeccionadas.
RECURSOS HUMANOS
Os recursos humanos envolvidos neste Projeto são:
· Direção;
· Coordenação Pedagógica;
· Professores da STE;
· Professores de Artes.
Outros recursos
· Garrafas pet;
· Tintas;
· Tesouras;
· Arames;
· Soldadores;
· Outros.
A avaliação deste Projeto será feita:
- Através da motivação dos educandos
- Através da reflexão sobre o mesmo
Folder da 4ª Mostra Cultural
Arte Indígena
Dia das Crianças
PROJETO: NAVEGAÇÃO E DIVERSÃO
Apresento o Projeto Navegação e Diversão que tem por finalidade levar o educando a aprender a navegar na internet se divertindo.
Com o desenvolvimento da habilidade de navegar em sites infantis o educando desenvolverá sua autonomia cada vez mais.
Lembrando que vai aprender brincando, o que torna mais interessante o projeto.
Denominação do Projeto:
Navegação e Diversão
Órgão Coordenador e Órgão executor
E.E. Paulo Freire
Elaboração:
Professora Multiplicadora: Maria Aparecida Pereira dos Santos
Professora da STE: Joicenir Sovernigo Lopes
Local:
Sala de tecnologia da E.E. Paulo Freire
Período de realização do Projeto:
1ª semana de outubro
De 04/10 à 08/10/2010
Responsáveis pela execução:
Professora da STE e Professoras de Artes: Rosana Mantovani e Produções Interativa: Carolina B. Schimidt
Público Alvo:
Alunos de 1º a 5º ano
Considerando que muitos de nossos educandos só terão essa oportunidade na escola, já que pertencem a famílias de baixa renda.
Considerando também que a informática exerce um domínio de encanto ao educando, assim poderá aprender brincando.
Com o desenvolvimento deste Projeto estaremos oportunizando ao educando condições para navegar e conhecer o mundo virtual.
· Oportunizar aos educandos a navegação virtual
· Explorar sites infantis
· Proporcionar meios para que o educando navegue e também se divirta.
· Oportuzinar aos educandos momentos de reflexão sobre a finalidade do site explorado
· Fazer com que os educandos a adquirirem o hábito de refletir sobre o site navegado
· Garantir a oportunidade de participação para todos
1ª Fase
· Apresentação e divulgação do Projeto Navegação e Diversão aos professores
· Apresentação e divulgação aos educandos
2ª Fase
· Organizar os micros para realizar as atividades
· Selecionar um site para meninos e um site para meninas estarem navegando com mais afinco
3ª Fase
· Avaliação sobre o projetos por todos os participantes.
http://tvxuxa.globo.com/
http://www.joguim.com/ir.htm?http://www.beijinhoebeijoka.com.br
http://senninha.globo.com/
http://iguinho.ig.com.br/zuzu/
http://www.tvcultura.com.br/cocorico/
http://www.jogosegames.net/home.asp
http://www.clickjogosdemeninas.com.br/
Dessa maneira irão aprender a navegar brincando, atingindo o objetivo desse projeto.
· Os recursos humanos envolvidos neste Projeto são:
- Direção
- Coordenação Pedagógica
- Professora da STE
- Professores de Artes e Produção Interativa.
Outros recursos
- Site infantis
- Micros
Duração: será realizado na semana da criança de 04 a 08 de outubro
- Público alvo: educandos da 1º a 5º ano
A avaliação deste Projeto será feita:
- Através da motivação dos educandos
- Através da reflexão sobre o mesmo
Alunos da 4ª Fase da EJA Not. MAP
Eu Te Amo, Meu Brasil
As praias do Brasil ensolaradas
O chão onde o país se elevou
A mão de Deus abençoou
Mulher que nasce aqui tem muito mais amor
O céu do meu Brasil tem mais estrelas
O sol do meu país mais esplendor
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras vou plantar amor
(Refrão)
Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil
Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Ninguém segura a juventude do Brasil
As tardes do Brasil são mais douradas
Mulatas brotam cheias de calor
A mão de Deus abençoou
Eu vou ficar aqui porque existe amor
No carnaval os gringos querem vê-las
No colossal desfile multi-cor
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras vou plantar amor
(Refrão)
Adoro meu Brasil de madrugada
Nas horas que eu estou com meu amor
A mão de Deus abençoou
A minha amada vai comigo aonde eu vou
As noites do Brasil tem mais beleza
A hora chora de tristeza e dor
Porque a natureza sopra
E ela vai se embora enquanto eu planto amor
(Refrão)
Alunas do Normal Médio Not. MAP
_ Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo...Antes, os meus bosques tinham mais florese meus seios mais amores.Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes.O sol da liberdade era mais fúlgidoE brilhava no céu a todo instante.Onde anda a liberdade,onde estão os braços fortes?
Eu era a Pátria amada, idolatrada.Havia paz no futuro e glórias no passado.Nenhum filho meu fugia à luta.Eu era a terra adorada e dos filhos deste soloera a mãe gentil.E era gigante pela própria naturezaque hoje devastam e queimam,sem nenhum homem de coragemque às margens plácidas de algum riachinhotenha a coragem de gritar mais altopara libertar-me desses novos tiranosque ousam roubar o verde lourode minha flâmula.
E não suportando as chorosasqueixas do Brasil, saí de casae fui para o jardim.Era noite e pude vera imagem do Cruzeiroque resplandece no lábaro queo nosso país ostenta estrelado.Pensei...conseguiremos salvaresse país sem braços fortes?Pensei mais...quem nosdevolverá a grandezaque a Pátria nos traz?Voltei ao gabinete mas encontreio mapa silencioso e mudo,como uma criança dormindoem seu berço esplêndido.
Lá fora, nas ruas e praças, já estão sendo feitosos preparativos para os comícios.Quem salvará o Brasil? Perguntei a mim mesmocomo se tivesse a resposta...Eu? Tu? Ele? Nós? Vós? Eles?Ninguém isoladamente, certamente.
Talvez quem sabe,numa nova conjugação?
Por favor, muito cuidado ao votar.Esteja bastante consciente de sua escolha,coloque acima de qualquer interesseo amor por esta Pátria que precisa deixar de serum país do futuro para sera nossa realidade de hoje.
Alunos do 7º Ano A Mat. MAP
CORO FALADO – INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Apresentador:
Hoje é aniversário da nossa Independência.
Vamos hoje festejar
Todos
Parabéns, pátria querida!
É o Brasil no coração da nossa gente.
1º Grupo
É o amor à terra, nossa terra.
E chega a liberdade!
2º Grupo
Brasil do 7 de setembro
Das margens do Ipiranga,
Do grito de Pedro I
Que o Brasil libertou
Todos
Independência ou Morte!
Apresentador
Assim, o Brasil passou a ser livre.
Hoje caminha, rumo ao progresso, graças ao trabalho dos seus filhos.
Grupo – Índio
Fui o primeiro habitante
E vi a chegada de Cabral
Sou índio brasileiro
E vi o Brasil nascer
Grupo – Negro
Do meu trabalho
O Brasil prosperou
E a cada dia
Maior ficou
Grupo – Bandeirante
Fundei cidades
Descobri riquezas
Eu sou o bandeirante
Que o Brasil engrandeceu
Todos
Índio, negro e branco sempre estaremos juntos trabalhando para a grandeza do Brasil
Todos cantam:
(Música do Parabéns pra você)
Parabéns vamos cantar
Em louvor ao Brasil
A sua independência
Alunos do 6º Ano A Mat. MAP
Chegamos na Índia ou no Brasil?
Terra à vista!?
Olha o país tropicalista!
Índios aqui já habitavam
E os portugueses da terra se apossaram
Terra nova e desconhecida
De Pau-brasil enriquecida.
Para o Brasil a coroa portuguesa veio
E a escravidão fez com que os barcos
De negros ficassem cheios
Italianos depois da abolição chegaram
Japoneses também aqui atracaram.
Independência ou morte!
Às margens do Ipiranga se ouviu
Leste, Oeste, do Sul ao Norte.
SALVE O BRASIL?
Apesentação da dança com a música "Faz um" de Cláudia Leite com alunas do 6º ano A do turno matutino na Semana da Pátria.
Semana da Pátria - Apresentação do 1º Ano do E.M Noturno E.E.MAP
Exposição do Folclore MAP Noturno
Exposição do Folclore Matutino - MAP
Folclore Brasileiro
O que é Folclore
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.
Lenda do Saci-Pererê
Quem é o saci
O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.
Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma.
O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal.
Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”.
Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras.
A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura, da televisão e das histórias em quadrinhos.
Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado, transmitido nas décadas de 1970-80. O saci também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.
Dia do Saci
Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween no Brasil, foi criado em caráter nacional, em 2005, o Dia do Saci ( 31 de outubro). Uma forma de valorizar mais o folclore nacional, diminuíndo a influência do cultura norte-americana em nosso paísParlendas
O que são
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
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Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
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Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
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– Cala a boca!
– Cala a boca já morrei
Quem manda em você sou eu!
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- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
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Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.
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soldado, ladrão.
moça bonita
Do meu coração
Lenda da Mula-Sem-Cabeça
Introdução
Esta é uma das lendas mais conhecidas do folclore brasileiro. Ela povoa o imaginário, principalmente das pessoas que habitam regiões rurais do nosso país. Este personagem folclórico é uma mula sem a cabeça e que solta fogo pelo pescoço.
De acordo com a lenda, a mula-sem-cabeça costuma correr pelas matas e campos, assustando as pessoas e animais.
Várias versões da lenda
Existem várias explicações para a origem desta lenda, variando de região para região. Em alguns locais, contam que a mula-sem-cabeça surge no momento em que uma mulher namora ou casa com um padre. Como castigo pelo pecado cometido, transforma-se neste ser monstruoso.
Em outras regiões, contam que, se uma mulher perde a virgindade antes do casamento, pode se transformar em mula-sem-cabeça. Esta versão está muito ligada ao controle que as familias tradicionais buscavam ter sobre os relacionamentos amorosos, principalmente das filhas. Era uma forma de assustar as filhas, mantendo-as dentro dos padrões morais e comportamentais de séculos passados.
Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O rei, numa determinada noite, resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa comendo o cadáver de uma criança. Assustado, soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu segredo, transformou-se numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em direção à mata, nunca mais retornando para a corte.
Cantigas de Roda - Cirandas
Introdução
As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.
Alguns exemplos de cantigas de roda:
Capelinha de melão
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João!
Caranguejo
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!
Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau!
Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas
Todas tres por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
Danças Folclóricas do Brasil
Introdução
As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços públicos: praças, ruas e largos.
Principais danças folclóricas do Brasil
Samba de Roda
Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.
Maracatu
O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).
Frevo
Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.
Baião
Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.
Catira
Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.
Quadrilha
É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.
Brincadeiras do Folclore
O que são
Além dos contos, danças, festas e lendas, o folclore brasileiro é marcado pelas tradicionais brincadeiras. As brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há décadas ou até séculos. Costumam sofrer modificações de acordo com a região e a época, porém, a essência das brincadeiras continua a mesma da origem.
Grande parte das brincadeiras folclóricas envolve disputas individuais ou em grupos. Possibilitam também a integração e o desenvolvimento social e motor das crianças.
A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore.
Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore:
- Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.
- Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos).
- Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa ter que fazer o mesmo.
- Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.
- Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.
- Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas meninas para simular crianças integrantes de uma família imaginária.
- Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.
Lenda da Cuca
Quem é e origem da Cuca
A Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não obedecem seus pais.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.
Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.
Popularização
Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas.
Música da Cuca (Cássia Eller)
Esta música foi criada para o personagem da Cuca na série de TV "Sítio do Pica-Pau amarelo", transmitida pela Tv Globo.
Cuidado Com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te pega de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela
A Cuca é matreira
E se fica zangada
A Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela.
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
A Cuca é danada
Ela vai te pegar
Curiosidade:
- Na língua tupi a palavra Cuca significa tragar ou engolir de uma vez só.
- Na região sul do Brasil, a palavra Cuca é também usada como nome de uma torta ou bolo doce de frutas.
Lenda do Corpo-Seco
Origem e o que é
O corpo-seco é um personagem do folclore brasileiro comum no interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais e região Centro-Oeste. De acordo com a lenda, o corpo-seco foi um homem muito malvado que vivia prejudicando as pessoas. Era tão ruim que maltratava e batia na própria mãe.
A lenda do corpo-seco
Após sua morte, de acordo com a lenda, ele foi rejeitado por Deus e até pelo diabo. Até mesmo a terra, onde havia sido enterrado, o expulsou. Com o corpo em estado de decomposição teve que sair de seu túmulo. Começou a viver como alma penada, grudando nos troncos das árvores, que secavam quase que imediatamente.
Ele então passou a viver assombrando as pessoas nas estradas. De acordo com a lenda, quando uma pessoa passa na estrada o corpo-seco gruda em seu corpo e começa a sugar o sangue. A vítima da assombração pode morrer caso ninguém passe na estrada para salvá-la.
O medo do corpo-seco
Muitas pessoas que acreditam em lendas e são supersticiosas tem medo de caminhar em estradas desertas do interior, pois acham que podem ser atacadas por esta assombração. Muitos pais e avós, moradores destas regiões, também contam esta lenda para as crianças para provocar medo e evitar que elas saiam sozinhas por regiões desconhecidas.